Historiador diz que Brasil é mais conformista do que outros países latino-americanos (Deutsche Welle, 13/06/2010)

quarta-feira, 16 de junho de 2010


Brasil | 13.06.2010
Historiador diz que Brasil é mais conformista do que outros países latino-americanos
Para João Furtado, estudioso da Inconfidência Mineira, raízes históricas explicam por que ânimo cívico dos cidadãos de outros países latino-americanos é maior do que o dos brasileiros, acostumados à abstenção.

Dentro do projeto "Da Terra do Fogo a Tijuana", que tematiza o bicentenário de independência dos países latino-americanos, o historiador João Pinto Furtado fala à Deutsche Welle a respeito dos mitos que envolvem a Inconfidência Mineira e dos preâmbulos da Independência do Brasil, que aconteceu em 1822.

Leia abaixo a íntegra da entrevista, em que Furtado ressalta a diversidade de perfis dos inconfidentes, compara o movimento às rebeliões ocorridas na Bahia e em Pernambuco e analisa como "nossa cidadania sempre foi muito mais trabalhada sob o signo da omissão que da participação".

Deutsche Welle: Você poderia situar a Inconfidência Mineira e o processo de Independência do Brasil no contexto latino-americano?

João Pinto Furtado: A economia passava no final do século 18 por um período de reestruturação. As grandes nações europeias tinham construído toda uma máquina de arrecadação, um império colonial, uma série de relações que em certo sentido cotizaram o controle do mundo conhecido. Todas as áreas da América eram permeáveis de alguma forma à interferência de alguma dessas nações.

Mas ao longo do século 18, o próprio universo europeu começou a se transformar. Algumas ideias foram surgindo e reformatando a relação entre as antigas metrópoles e suas colônias. Dentro desse processo de reformatação, surge uma crítica muito veemente à ideia da colonização como um todo.

Alguns teóricos iluministas tentaram rever as relações entre as metrópoles e suas colônias. A ideia fundamental era a de que todos os povos teriam algum direito à própria autodeterminação e ao direito de dispor sobre seus próprios percursos. Essas ideias começaram a chegar às elites tanto norte quanto latino-americanas.

Na América Latina, essas ideias começaram a questionar inicialmente o estatuto colonial. No caso do Brasil, perguntava-se por que um país rico como este teria que remeter parte de suas riquezas a Portugal. Perguntava-se com frequência qual era a legitimidade disso. Pois esse Estado do século 18 era uma esponja – a metáfora é da época – que tentava sugar toda a energia vital das colônias e, de fato, não dava nada em troca. O Estado arrecadava porque julgava que era direito do rei e pronto.

No Brasil, isso foi criando uma situação de muita insatisfação, porque você tinha um sistema de aferição de riquezas de mão única e nunca voltava nada do Estado. Isso foi criando um descontentamento muito grande. Com o advento do Iluminismo e das ideias liberais ganhando campo, parte das elites começou a reproduzir parte dessa ideologia e com isso criou-se um sistema de insurgência. E o questionamento da ordem metropolitana, mercantilista.

Esses insurgentes pertenciam às elites locais?

Sim. Os libertadores de outros trechos da América Latina, como do vice-reino do Prata ou do vice-reino do Peru, todos eles tinham uma origem elitista. Muito frequentemente tinham descendência ou até eram estrangeiros, tinham uma origem branca e nunca usavam o ideário ou a identidade indígena como argumento.

Isso é uma diferença grande em relação ao contexto atual, em que você tem um Evo Morales, por exemplo, que evoca sua condição de indígena para postular uma autonomia nativa, por assim dizer. Esse processo é contemporâneo, na época da independência isso não era visto como um valor. As elites se julgavam tão mais elites quanto mais europeias elas fossem. Estudavam na Europa e se orgulhavam de ler autores que eram populares na Europa naquele momento.

Os inconfidentes foram movidos por razões meramente "egoístas", de teor econômico, numa ânsia de não repassar mais riquezas para a metrópole? Não houve ali nenhum viés de luta por uma independência do país como nação com uma identidade  própria? Os inconfidentes ignoravam, por exemplo, a abolição da escravatura...

A Inconfidência Mineira foi um movimento híbrido. Havia pelo menos 25 protagonistas, com interesses e motivações muito distintas. Havia alguns intelectuais, entre estes leitores assíduos dos teóricos do Iluminismo, pessoas com intenção de incluir o país numa certa forma de modernidade. E talvez até o próprio Tiradentes, que pelo que apreendi de sua figura, era uma pessoa interessada na construção de um futuro político.

Outros eram extremamente pragmáticos e não tinham esse horizonte emancipatório, libertador, revolucionário que o Iluminismo prognosticava. Eram conservadores em sua essência, membros de uma elite nobre, sem interesse de abrir mão dessa posição. Entre estes percebo certo pragmatismo, para não dizer oportunismo, ou seja, a ideia era demonstrar descontentamento para negociar com a Coroa e, com isso, melhorar suas posições de poder.

E havia os demais que ora gravitavam em torno do grupo que pensava uma alternativa política para o país e ora em torno do grupo que pensava pragmaticamente, de olho somente no próprio bolso. Essa heterogeneidade é a grande marca da Inconfidência Mineira, um movimento que, por isso, é muito difícil de ser classificado.

Quando a Inconfidência Mineira foi projetada, ela tinha um pé no passado e outro no futuro. Quando foi reprimida, o futuro começou a se apropriar dela. Ou seja, o futuro, historiograficamente falando, começou a construir essa ideia de que a Inconfidência havia sido uma grande utopia, renovadora, libertadora, nacionalista etc.

Mas quem construiu essa ideia foram aqueles que, no processo de independência do Brasil, foram reler a Inconfidência Mineira, quer dizer, 30 anos depois, voltaram os olhos para o passado e falaram: 'olha, tinha aquele pessoal lá em Minas, que pensou nisso'.

Mas aí pinçaram só as teses que lhes interessavam, aquelas que comprovavam a ideia de que havia um processo de emancipação em curso. E com isso acabaram construindo uma visão mistificadora: a de que a Inconfidência havia sido um movimento nativista por excelência.

E em relação aos outros movimentos, na Bahia em Pernambuco?

Na Bahia foi diferente. É preciso entender que a Inconfidência Mineira foi desbaratada a partir de março de 1789, quando não havia ainda eclodido o que ficou conhecido como Revolução Francesa. As ideias que chegavam a Minas Gerais naquele momento vinham através de livros e intelectuais, não eram ainda de um movimento social.

A partir do mesmo ano, quando a Inconfidência não existia mais, os franceses começam a acelerar e aquilo que ficou conhecido como a Revolução Francesa acontece de forma vertiginosa, ganhando, de fato, uma repercussão social muito grande. Isso transparece para o mundo inteiro.

Aí os baianos, quando têm notícia do que estava acontecendo na França, certamente se deixaram bafejar por essa inspiração. Eles não foram inspirados por ideias, mas por fatos concretos. Entre eles havia gente que falava: 'vamos abolir a escravidão, acabar com as desigualdades, romper com a nobreza, com as elites, com a hierarquia". Embora essa tentativa baiana também contasse com membros da elite.

Sob esse ponto de vista, a Revolução dos Alfaiates na Bahia seria até mesmo mais simbólica para o processo de independência do Brasil que a Inconfidência Mineira?

O movimento da Bahia, no entanto, não foi recuperado por uma série de motivos. Primeiro, ele não se prestava a uma apropriação, porque era radical demais para ser pensado simbolicamente, por exemplo quanto ao tema da escravidão, o que não houve de forma alguma em Minas Gerais.

Ao se apropriar da memória da Inconfidência Mineira, ela já vinha desapropriada desse caráter anti-escravagista. Já a baiana não, para fazer isso eles teriam que ter feito muita mágica. Esse é um dos fatores que fizeram com que a Inconfidência Mineira fosse privilegiada como movimento fundacional da independência.

E pelo fato de que sua repressão se deu no ano de 1989, dava-se uma associação muito fácil do ponto de vista 'publicitário' com os franceses. Criava-se aquela ideia: 'olha, enquanto os franceses lá pensavam, pensávamos nós aqui também'. Isso criava certa simpatia pelo movimento.

O Brasil não rompeu realmente com a metrópole ao se tornar independente, o que ocorreu com outros países latino-americanos. Você poderia traçar um paralelo entre essas duas realidades?

No Brasil, o processo de emancipação foi conduzido por um descendente de quem até então estava no poder. O discurso tinha que ser relativamente moderado, não dava para vir com esse radicalismo revolucionário. Esse foi o primeiro ponto que criou certo distanciamento entre outros países latino-americanos e o Brasil.

Além de que, no Brasil, mantivemos a monarquia, enquanto em praticamente todos os outros países latino-americanos foi adotado o modelo republicano, o que gerava uma ruptura mais radical, ou seja, a ideia de estar começando do 'ano zero'. A república 'reiniciou o tempo'. No caso do Brasil, não. A dinastia, a elite, a aristocracia era as mesmas. E portanto o controle das terras, do escravo, dos cargos e do Estado continuava a pertencer às mesmas pessoas.

Isso, do ponto de vista, nacionalista, gerava pouco fervor, ou seja, gerava a sensação de que a revolução era dos outros. Enquanto nos outros países a república gerou algum tipo de câmbio no desenho do próprio Estado. E isso com certeza gera diferenças profundas na percepção do fenômeno, tanto à época quanto na sua força e vigor de alimentar uma cidadania.

No caso do Brasil, nossa cidadania sempre foi muito mais trabalhada sob o signo da omissão que da participação. Há uma política de séculos, que não privilegia a participação no ato político, mas que privilegia, na verdade, o usofruto das benesses do Estado. Com isso, obviamente, o fervor cívico tende a ser menor.

Concordo com a ideia de que no Brasil, se compararmos com o Chile, a Argentina, até mesmo com o Paraguai, o nacionalismo é visto como um pouco fake, como algo antinatural. Não temos o mesmo orgulho cívico que essas outras nações.

Essa diferença de comportamento separa os brasileiros dos outros latino-americanos?

Sim, essa diferença tem raízes históricas, foi construída historicamente e criou diferentes leituras do que seja a nacionalidade. Enquanto em outros países latino-americanos essa ideia de nacionalidade é mais arraigada, mais participativa, a nossa é mais calcada na abstenção, no conformismo. Até hoje, eu diria.

É claro que um cientista político talvez fosse divergir do que eu digo afirmando que não há como classificar isso. No que ele teria razão, mas, mesmo assim, a percepção que o senso comum me dá e que a leitura crítica desse senso comum me dá tende a reiterar essa ideia. Nosso nacionalismo é arraigado em disputas esportivas, mas não é aquele que nos faria ir à guerra, por exemplo, por determinado tipo de convicção.

E esse outro tipo de nacionalismo você observa nos outros países latino-americanos?

De certa forma. A Bolívia, por exemplo, está à beira de uma guerra civil. Estão ali divergindo dois projetos de concepções totalmente distintas sobre o que é o Estado, o que é a Bolívia, o que deve ser a gestão etc. Vejo poucas possibilidades de um fenômeno como esse ocorrer no Brasil. Não consigo ver aqui a emergência desse ímpeto, desse ânimo cívico de maneira tão forte.

Não é questão de índole, de que o brasileiro fosse menos isso ou aquilo, é uma construção histórica. Tivemos cinco séculos de exclusão política construindo essa ideia. E a população hoje se julga de fato excluída, ela vai às urnas uma vez a cada quatro anos achando que está fazendo o melhor de si.

Se o voto não fosse obrigatório, iria menos ainda. Na verdade, a população não consegue enxergar a política cotidiana como sendo uma coisa sua. A população brasileira foi historicamente excluída e o preço que a gente paga hoje é esse: o de que essa exclusão continua.

Penso, como historiador, que essa exclusão sempre foi oportuna para quem detinha o mando político, o que continua sendo até hoje. Forjou-se um discurso participativo, mas, na prática, não se fez nada no país para reverter essa situação. Continuamos sob a égide dessa alienação.

João Pinto Furtado, professor de História e diretor da Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas da Universidade Federal de Minas Gerais, é autor do livro O manto de Penélope – história, mito e memória da Inconfidência Mineira de 1788-9.

► Leia mais...

Debate: O poder do Café


 

         

Revista de História promove debate sobre café

Os professores de História da UFF, Carlos Gabriel Guimarães e Humberto Fernandes Machado, são os palestrantes

O café é a segunda bebida mais consumida no planeta, de acordo com a Associação Brasileira da Indústria do Café (Abic). Só perde para a água. Diariamente, um bilhão de pessoas saboreia o precioso líquido. E é o poder desse fruto que será tratado no próximo debate que a Revista de História da Biblioteca Nacional promove dia 22 de junho, às 16h, no auditório da Biblioteca Nacional. O assunto é destaque também nas páginas da edição de junho da revista. O evento faz parte do projeto Biblioteca Fazendo História e tem a entrada franca.

Os professores do departamento de História da Universidade Federal Fluminense (UFF), Carlos Gabriel Guimarães e Humberto Fernandes Machado, são os palestrantes do evento. Guimarães vai falar sobre a expansão do café no Vale do Paraíba (Fluminense e Paulista) e a relação comercial e portuária com a cidade do Rio de Janeiro. Ele vai abordar também a ascensão escravista paulista (Oeste Novo) e mineira (Zona da Mata).

Já Machado vai relatar o descaso dos proprietários em relação à preservação das matas, o que ocasionou escassez pelas "terras virgens", e o alto índice de mortalidade dos escravos em virtude da cultura repressiva existente.

No evento, com mediação do pesquisador da equipe da RHBN, Marcello Scarrone, serão distribuídos certificados de participação que poderão ser utilizados pelos alunos como horas de atividades complementares em suas universidades. Além disso, será sorteada uma assinatura da RHBN com a duração de um ano. Os debates realizados pela RHBN têm atraído estudantes de importantes instituições de ensino público e privado do Estado do Rio de Janeiro, bem como profissionais de áreas afins.

A série de debates tem, ainda, transmissão em tempo real, via Internet, no site www.institutoembratel.org.br, através do link TV PontoCom. A Fundação Biblioteca Nacional está localizada na Rua México s/nº, Centro, Rio de Janeiro (acesso pelo jardim).

A revista – Desde o lançamento em 2005, a Revista de História da Biblioteca Nacional oferece informação qualificada em artigos e matérias produzidos pelos mais importantes historiadores brasileiros. A publicação conta com a chancela e o rico acervo iconográfico da Biblioteca Nacional e com o patrocínio da Petrobras. A linguagem e apresentação agradável conquistaram um público abrangente independentemente de formação educacional ou área de atuação profissional. Única publicação no segmento editorial especializada em História do Brasil, a RHBN é distribuída mensalmente nas bancas de todo o país e pode ser assinada. O conteúdo integral de todas as edições também pode ser acessado no endereço

http://www.revistadehistoria.com.br.

► Leia mais...

I Encontro Nacional de Pesquisadores em História das Ciências


I Encontro Nacional de Pesquisadores em Histórias das  Ciências
ENAPEHC 2010
22, 23 e 24 de setembro
Belo Horizonte - MG
Fafich/UFMG

Com intuito de fortalecer espaços de interação entre grupos e pesquisadores em História das ciências, o Programa de Pós-Graduação em História da UFMG – PPGHIS e o Grupo Scientia – Grupo de Teoria e História da Ciência da UFMG realizarão, com apoio da Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas – Fafich/UFMG, o I Encontro Nacional de Pesquisadores em História das Ciências – ENAPEHC.

O ENAPEHC ocorrerá nos dias 22, 23 e 24 de setembro de 2010, em Belo Horizonte, na Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas – Fafich/UFMG.

Serão apresentadas Mesas-Redondas e Conferências com importantes pesquisadores em História das ciências de todo o Brasil. Os interessados poderão se inscrever nas modalidades: Simpósio Temático (doutores e doutorandos), Comunicação (titulação livre) e Ouvinte. Haverá publicação de anais eletrônicos (com ISBN) e entrega de certificados emitidos pelo Centro de Extensão – CENEX/UFMG.

Inscrições para Simpósios Temáticos: de 01 de junho a 01 de julho.
Inscrições de Comunicações: de 15 de julho a 15 de agosto.
Resumos deverão ser enviados para o email: enapehc.ufmg@gmail.com

A programação do evento, bem como as informações referentes às inscrições e diretrizes para colaboradores, estará disponível no site: www.fafich.ufmg.br/enapehc

Cordialmente,

Comissão Executiva do I ENAPEHC
www.fafich.ufmg.br/enapehc

Realização:
Grupo Scientia – Grupo de Teoria e História da Ciência da UFMG
http://www.fafich.ufmg.br/~scientia/  

Programa de Pós-Graduação em História da UFMG – PPGHIS/UFMG
http://www.fafich.ufmg.br/ppghis/index.htm  

Apoio:
Fafich/UFMG
http://www.fafich.ufmg.br/  
► Leia mais...

I Jornada de iniciativa Latino-Americano...


I Jornada de iniciativa Latino-Americano de Direito, Sociedade e Cultura

 

A I Jornada de iniciativa Latino-Americano de Direito, Sociedade e Cultura tem como objetivo reunir intelectuais latino-americanos para examinar criticamente os processos políticos, sociais, econômicos, culturais e jurídicos da região, apresentando em um dia de palestras, debates e soluções para as problemáticas atuais do subcontinente americano.
Baseando-se nos resultados obtidos nos Encontros promovidos pelo ILADISC- Iniciativa Latino-Americano de Direito, Sociedade e Cultura, realizaremos a I Jornada do ILADISC, sendo uma proposta que tem como meta repercutir os mesmos resultados positivos alcançados nos Encontros Internacionais desde a primeira reunião em 2007.
Tendo como objetivos específicos a realização de um ciclo de palestras com duração de 20 minutos para a apresentação de cada profissional e um ciclo de debates ao final de cada painel temático com duração de 10 minutos, com a participação dos demais presentes no Jornada.


Os temas da Jornada seguem abaixo:

1.Sociedade e Política
2.Integração e Desigualdade
3.Economia e Desenvolvimento
4.Integração e Cultura

 

Todos os trabalhos apresentados devem estar em consonância com os temas supracitados e serão posteriormente publicados e distribuídos no Brasil e no exterior.

Por que tomou a iniciativa de realizar o projeto?
O Primeiro Encontro Latino-Americano de Direito, Sociedade e Cultura foi idealizado em uma reunião do Corredor de Las Ideas, em Santiago, Chile, no primeiro semestre de 2007.

O Corredor de las Ideas del Cono Sur é uma iniciativa independente de reunir humanistas e cientistas sociais, estudiosos do pensamento e da cultura latino-americana, procedentes da região entre a costa central do Chile e a costa sul do Brasil (Valparaíso-Porto Alegre), que tem como objetivo principal pensar a integração do Cone Sul, assim como contribuir com sua perspectiva epistêmica e sua instalação institucional. Esta contribuição se articula sobre a égide de três princípios: democracia, identidade e direitos humanos.

Podendo participar do Corredor qualquer profissional de qualquer lugar do mundo, não somente da região, contribuindo assim com um maior intercâmbio de idéias e um maior interesse pela região.

 

A I Jornada nasceu como uma oportunidade de vinculá-la a um evento independente com características jurídicas, sociológicas e culturais da América do Sul, sendo um braço autônomo do Corredor de Las Ideas e ILADISC, vinculado às Redes Intelectuais da América Latina e do Caribe, também aberto aos profissionais de áreas científicas distintas de todas as partes do mundo.
É nesta seara que surge como uma nova oportunidade de reunir os pesquisadores interessados na Região e auxiliar na interação e integração regional nos diversos campos do saber.

 

ESTRATÉGIAS DE AÇÃO E REALIZAÇÃO DO PROJETO

 

A I Jornada Latino-Americano de Direito, Sociedade e Cultura será realizada no dia 18  de junho, no Auditório Mario Lorenzo Fernandes – SINDICONT- RJ, Rua Buenos Aires, nº 283, 6º andar – Centro, teremos a presença de convidados, expositores e ouvintes, atividades iniciando-se às 09h00 da manhã e término às 19h00 e a apresentação da Mesa Jovem.
Os idiomas oficiais do Jornada serão o português e o espanhol; a taxa de inscrição está fixada em R$20,00 (vinte reais).

 

Apoio: Planeta Voluntários

A maior Rede Social de Voluntários e ONGs do Brasil !!!

 

Inscrição no site: http://www.sindicont-rio.org.br

► Leia mais...

SEMINÁRIO e PALESTRA


Agradecendo a presença e a divulgação...

 
Em seguida, teremos a
 
PALESTRA
 
 
Ideia de Europa na ótica dos intelectuais portugueses

Ministrante: Isabel Maria Freitas Valente1

Ministrante: Isabel Maria Freitas Valente1

Local: "Salão dos Brasões" do Real Gabinete Português de Leitura

Data: 21 de Junho 2010

Realização: Real Gabinete Português de Leitura

Rua Luís de Camões, 30   -  Centro - Rio de Janeiro

Tel.: 2221-2960

 - Investigadora do Centro de Estudos Interdisciplinares do Século XX da Universidade de Coimbra – CEIS20. Membro do Team Europe da Comissão Europeia.


CONHEÇA O NOVO PORTAL DO REAL GABINETE PORTUGUÊS DE LEITURA !

    www.realgabinete.com.br

► Leia mais...

Prazo prorrogado para inscrições no IV Seminário Nacional de Historia da Historiografia: tempo presente & usos do passado


O prazo para inscrições no IV Seminário Nacional de Historia da Historiografia: tempo presente & usos do passado foi prorrogado até o dia 20 de junho de 2010. O evento será realizado entre os dias 16 e 19 de agosto de 2010, no Instituto de Ciências Humanas e Sociais da Universidade Federal de Ouro Preto (ICHS-UFOP).

Para realizar sua inscrição acesse o site: www.seminariodehistoria.ufop.br
 

Seminário Nacional de História da Historiografia
www.seminariodehistoria.ufop.br
seminario_ichs@yahoo.com.br

► Leia mais...